Diga Não ao Abuso dos Bancos
Ilegalidade do Parcelamento automático de fatura do cartão de crédito
Por Arnon Amorim
Está cansado de ver sua fatura do cartão de crédito aumentar misteriosamente?
O parcelamento automático pode ser o culpado! Essa prática abusiva, infelizmente comum entre os bancos, pode transformar um pequeno atraso no pagamento em uma dívida enorme. Mas não se desespere, você tem o poder de lutar contra isso!
O que é o parcelamento automático e por que ele é tão perigoso?
Imagine que você atrasa o pagamento da fatura ou paga apenas uma parte dela. Sem te consultar, o banco divide o valor restante em várias parcelas, muitas vezes com juros altíssimos. Essa "solução" mágica pode te prender em um ciclo de endividamento sem fim.
De acordo com o Código de Defesa do Consumidor, é obrigação das instituições financeiras informar clara e adequadamente sobre todas as condições de crédito, incluindo taxas de juros, encargos e forma de pagamento. Além disso, o consumidor tem o direito de escolher a melhor forma de pagamento para si, o que não é respeitado quando a fatura é automaticamente parcelada.
Apesar de os bancos alegarem que a resolução 4549/2017 do Banco Central autoriza o parcelamento automático, na verdade ela prevê que o Banco deve conceder condições de pagamentos que sejam favoráveis e melhores financeiramente ao consumidor.
O parcelamento automático consiste em dividir automaticamente o valor total da fatura em diversas vezes, sem que o cliente tenha que fazer nenhuma solicitação específica. Essa opção costuma vir junto com a fatura do cartão, como uma alternativa de pagamento.
Normalmente, esses parcelamentos automáticos são realizados em várias parcelas, o que torna o valor final da dívida altíssima. Por óbvio que caso o consumidor tivesse opção de parcelar de outra maneira, talvez outras opções, assim o faria.
O parcelamento automático da fatura é ilegal porque fere o Código de Defesa do Consumidor. De acordo com o Código, é obrigação das instituições financeiras informar clara e adequadamente sobre todas as condições de crédito, incluindo taxas de juros, encargos e forma de pagamento.
Além disso, o consumidor tem o direito de escolher a melhor forma de pagamento para si, o que não é respeitado quando a fatura é automaticamente parcelada.
O consumidor, cliente daquele banco se depara com parcelamento automático e sem meios de lutar contra o sistema bancário, pois ao reclamar com a agência bancária, lhe informam que é conduta permitida pelo Banco Central.
Mas não é!
É CONDUTA ABUSIVA O PARCELAMENTO AUTOMÁTICO DE FATURAS!
Ao contrário do que os bancos alegam, a resolução 4549/2017 do Banco Central não autoriza o parcelamento automático das faturas. Ele, na verdade, é claro ao estipular que o Banco deve conceder condições de pagamentos que seja favorável e melhor financeiramente ao consumidor.
Além disso, qualquer conduta que seja automática, que não tenha a autorização ou solicitação do cliente, é ilegal e abusiva e consumidor precisa reagir a esse atentado a seu direito.
Se o consumidor já foi vítima do parcelamento automático da fatura e foi cobrado indevidamente, é possível exigir a devolução do valor cobrado a mais, além de uma indenização por danos morais. Para isso, é necessário procurar um advogado especializado em direito do consumidor.
Em resumo, o parcelamento automático da fatura de cartão de crédito é uma prática ilegal que pode trazer prejuízos financeiros ao consumidor. É importante estar atento aos seus direitos e escolher a melhor forma de pagamento para si, negociando diretamente com a instituição financeira caso necessário. Em caso de cobranças indevidas, é possível buscar amparo legal para garantir a devolução do valor e a reparação dos danos sofridos
O consumidor deve separar todos os documentos de comprovação de pagamento, ou seja parcial ou seja após os trinta dias, a cópia da fatura que conste o parcelamento e reclamar junto ao Banco Central do Brasil ou ao Procon da sua cidade.
Dr. Arnon Amorim


Arnon Amorim é um renomado advogado especializado em direito bancário, com uma sólida formação acadêmica pela Universidade Federal do Espírito Santo (UFES) e uma vasta experiência na área. Sua expertise em questões financeiras e regulatórias o torna um profissional altamente requisitado por clientes que buscam assessoria jurídica de alto nível no setor bancário.
Entrevistas
Arnon já concedeu inúmeras entrevistas a jornais e revistas, compartilhando seu conhecimento e insights sobre o direito bancário, consolidando sua reputação como um dos principais especialistas do país.


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